O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul recebeu na terça-feira (30/6), às 9h30min, duas representações contra o Prefeito de Campo Grande, uma por ato de improbidade administrativa e a outra por crime de responsabilidade, apresentadas pelo Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), relacionadas à greve da categoria por melhorias salariais, que teve início em 25 de maio.

As representações, endereçadas ao Procurador-Geral de Justiça, Humberto de Matos Brittes, foram entregues ao Procurador-Geral Adjunto de Justiça de Gestão e Planejamento Institucional, Paulo Cezar dos Passos, pelo Presidente da ACP, Professor Geraldo Alves Gonçalves. Acompanharam o ato dezenas de professores, lotando o Auditório Dr. Nereu Aristides Marques, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, no Parque dos Poderes.

O Procurador-Geral Adjunto de Justiça Paulo Passos disse ao Presidente da ACP, ao Advogado da entidade, Ronaldo Franco, e aos professores, que o Ministério Público tomaria com urgência todas as providências necessárias previstas em lei e determinou à sua assessoria que as representações fossem autuadas. Também disse que o MPMS manteria contatos com a administração municipal para buscar uma solução para a greve o mais rápido possível, visando que os estudantes possam retornar às aulas.

O Professor Geraldo falou da luta que a categoria vem travando com a administração municipal para chegar a um acordo salarial e das oito vezes em que os professores estiveram na Câmara Municipal, sem sucesso. Segundo ele, não restou alternativa a não ser recorrer ao Ministério Público do Estado.

 

Na foto de capa, os professores que lotaram o Auditório Dr. Nereu Aristides Marques

Na foto, o Advogado Ronaldo Franco, o Procurador-Geral Adjunto de Justiça de Gestão e Planejamento Institucional, Paulo Cezar dos Passos e o Presidente da ACP, Professor Geraldo Alves Gonçalves