O Promotor de Justiça da Comarca de Paranaíba (MS), Ronaldo Vieira Francisco, instaurou o Inquérito Civil nº 005/2016/1ªPJCons que visa apurar eventuais irregularidades concernentes à má-prestação de serviços disponibilizados pela Operadora TIM Celular S.A.

De acordo com os autos, chegou ao conhecimento da Promotoria de Justiça do Consumidor, por meio de matérias veiculadas nos mais diversos meios de comunicação, bem como através de declarações prestadas por particulares, notícia de que inúmeros usuários do sistema de telefonia móvel da operadora TIM Celular S.A. teriam ficado impedidos de receber e realizar ligações a partir das 8hs do dia 16 de outubro e durante todo o dia 17 deste ano, em Paranaíba.

Segundo as reportagens, a falha foi em razão de um furto, conforme boletim de ocorrência registrado no dia 16, o qual noticia que um funcionário da empresa que presta serviços na cidade, ao ser contatado por clientes que reclamavam a falta de sinal da operadora foi verificar o problema, constatando que o portão do local onde ficam as torres de telefonia estava aberto e que dois aparelhos transmissores foram furtados.

Um site de notícias de Campo Grande divulgou nota de esclarecimento da TIM à imprensa, cuja íntegra segue: “A TIM informa que foi vítima de um ato de vandalismo em estações responsáveis pela transmissão dos serviços de telefonia móvel na região. A empresa está atuando rapidamente para reparar os danos causados pelo ato criminoso, com previsão de restabelecimento até o final do dia. A empresa solicita ainda que, caso a população perceba em torres de telefonia qualquer movimentação suspeita, denuncie para as autoridades locais”.

Ainda, segundo o veículo, bem como declarações de vários particulares que procuraram a Promotoria de Justiça, a falha afetou milhares de consumidores no município de Paranaíba, tendo em vista que a operadora de telefonia móvel predominante é a TIM, o que impossibilitou a comunicação população em seus vários setores, quer sejam comerciantes, empresários, famílias, etc.

Diante dos fatos, o Promotor de Justiça instaurou Inquérito Civil para apurar o noticiado, bem como a reclamação dos consumidores.

Texto: Ana Paula Leite/jornalista Assecom MPMS

Foto: Banco de Imagens