A operação cumpre prisões temporárias, buscas e apreensões de documentos e conduções coercitivas em Campo Grande/MS

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), em trabalho conjunto com a 29ª e a 49ª Promotorias de Justiça do Patrimônio Público e Social de Campo Grande, com o apoio da Polícia Militar, deflagrou, na manhã desta terça-feira (13/12), a Operação Urutau, para o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão de documentos, três prisões temporárias e sete conduções coercitivas na Capital.

Apura-se a prática de improbidade administrativa e crimes de falsidade ideológica, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa em convênios mantidos pelo Município de Campo Grande com as entidades Organização Mundial para Educação Pré-Escolar do Estado de Mato Grosso do Sul (OMEP/BR/MS) e SELETA (Sociedade Caritativa e Humanitária – S.S.C.H) e seus dirigentes, prestadores de serviços e funcionários.

Os mandados foram expedidos pelo Juiz Mario José Esbalqueiro Junior, enquanto esteve designado para oficiar na 1ª Vara das Execuções Penais de Campo Grande, vinculada ao Provimento nº 162 do TJMS.

Participam da operação quatro Promotores de Justiça e 36 Policiais Militares.

Operação Urutau

Urutau é uma ave tipicamente sul-americana, também considerada “ave fantasma”, pela sua facilidade em se ocultar, sem que possa ser identificada, em referência a suspeita de contratações fraudulentas, através dos convênios investigados.

Texto: GAECO - Supervisão: Waléria leite - Jornalista ASSECOM

Imagem: Internet/Midiamax