Condenados pela lava-jato buscam medidas para desfazer a imagem da Instituição diante da sociedade. Mesmo sem qualquer preocupação com a ética, matérias sensacionalistas e deturpadas tentam colocar o Ministério Público, como vilão. 

O papel de acusador nunca será simpático a quem está em débito com a justiça. Ao MP cabe buscar a moralização de um País que está afundado na corrupção. 

Milhares dos que condenam a atuação do MP, estão sendo alvo de investigação de improbidade administrativa, corrupção e lavagem de dinheiro.

O oportunismo de quem tem interesse em amordaçar a Instituição é propalar uma falsa cortina de fumaça de abuso de poder, quando no caso, a atuação dos Membros se dá única e tão somente dentro da legalidade, garantido o contraditório e a ampla defesa dos investigados, conforme assevera a Constituição.

Face às alarmantes matérias veiculadas na imprensa que atentam contra a imagem da Instituição e às “10 medidas que combatem a corrupção”, votadas na semana passada na Câmara dos Deputados, e que teve seu texto alterado visando incluir punição a juízes e promotores por abuso de autoridade, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul esclarece à sociedade, que a sua atuação sempre obedecerá aos critérios da legalidade, moralidade e constitucionalidade, na luta pelo respeito à independência dos poderes.

No último domingo (04/12), várias cidades do Brasil manifestaram-se contra a corrupção e a favor da Operação Lava Jato, o que mostra que a população brasileira apoia os trabalhos desenvolvidos pelo Ministério Público e o Judiciário.

Atuação do MPMS

O Ministério Público é um órgão autônomo, no qual não pertence a nenhum dos três Poderes. Cabe ao MP através da atuação de Procuradores e Promotores de Justiça o papel de fiscalizador do cumprimento das leis, de defender o patrimônio nacional, bem como os interesses sociais e individuais, além de fazer o controle externo da atividade policial, promover ação penal pública e expedir recomendação sugerindo melhoria de serviços públicos.

Em Mato Grosso do Sul a atuação do Parquet, atende aos anseios da sociedade através dos trabalhos desenvolvidos pelos Centros de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça em assuntos relacionados ao Meio Ambiente, Patrimônio Público, Consumidor, Infância e Juventude, Direitos Humanos entre outros.

É dessa maneira que esta Instituição, promove a justiça social, representando a sociedade na exigência e na salvaguarda de seus direitos.

O Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, Paulo Cezar dos Passos, já se posicionou diante dos ataques à Instituição durante o VI Congresso Estadual do MPMS, realizado no último dia 01/12. Para o Procurador-Geral, este talvez seja o momento mais difícil para membros do Ministério Público: “Passamos por um momento de crise ética. Nós membros do Ministério Público não estamos acima da Lei. Erramos, mas acertamos muito mais”, reforçou. E ainda afirmou: “A sociedade pode, com plena certeza, confiar no Ministério Público. Respeitamos as Instituições, a Câmara e o Senado Federal. Exercemos o nosso poder, e o que nos inspira é a sociedade”, finalizou.

O Promotor de Justiça e Presidente da Associação Sul- Mato-Grossosense dos Membros do Ministério Público – ASMMP, Lindomar Tiago Rodrigues, manifestou publicamente o seu apoio a todos os Membros do Parquet, que tem atuado de forma ética e responsável no combate aos atos de improbidade administrativa e corrupção. 

Texto: Ana Carolina Vasques e Waléria Leite/ Jornalistas - Assecom

Imagem: Cynthia Silveira/ Marketing - Assecom