A Investigação conduzida pela Promotoria de Justiça de Iguatemi com o apoio do O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) tem como objetivo apurar a pratica dos crimes de peculato e falsificação através de fraude na folha de pagamento de servidores da Câmara de Vereadores que recebem sem trabalhar, popularmente conhecidos  "fantasmas".

Segundo o promotor de Justiça de Iguatemi Thiago Barbosa da Silva, “o inquérito civil foi instaurado em 2012 para apurar irregularidade de pagamentos a um servidor público, e no fim de 2016 conseguimos obter elementos que demonstravam a provável existência de servidor fantasma. Confirmadas as suspeitas postulamos judicialmente a expedição de mandados de busca e apreensão e quebra de sigilo de dados telefônicos, ambos deferidos pelo Juiz Guilherme Henrique Berto de Almada. A partir daí solicitamos o apoio do GAECO em diligências externas de acompanhamento da rotina da Câmara e dos servidores”.

Nesta dia quinta-feira (09/02) surge a Operação Ponto Certo, coordenada pela Promotora de Justiça Cristiane Mourão, com a participação do Promotor de Justiça de Iguatemi Thiago Barbosa da Silva e  de 10 policiais militares, o que resultou em apreensão de vários documentos  físicos e digitais, folhas de frequência e folhas de pagamento.                        

Os indícios angariados até então é da existência de servidores comissionados que recebiam sem efetivamente prestar serviços na câmara. Os documentos instruirão Inquérito Civil e Procedimento Investigatório Criminal e serão submetidos à análise da Promotoria de Justiça de Iguatemi. A Presidência da Câmara e os Vereadores colaboraram com as diligências.  

"Análise da documentação (muito extensa). Não tenho prazo para definição", afirma o Promotor de Justiça Thiago Barbosa da Silva.

Texto: Waléria leite - Jornalista ASSECOM

Imagem: GAECO