O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do Gaeco - Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, realiza, nesta segunda-feira (12/6), a operação Chip em Campo Grande.

O alvo principal é o sistema prisional, os três mandados de prisão temporárias já foram cumpridos e 5 mandados de busca e apreensão. Durante a Operação, foram apurados os crimes de corrupção, peculato, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Os trabalhos de busca aconteceram durante todo o dia na área administrativa do presídio, nas cantinas, setor de trabalho dos presos e nas celas. Foram encontrados, no Instituto Penal de Campo Grande, 24 aparelhos celulares, 24 carregadores, 19 fones de ouvido e 07 chips; 562 gramas  de maconha; 626 gramas de a cocaína.

Todos os presos já estão recolhidos.  Fúlvio Ramires da Silva o diretor do IPCG, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e pagará fiança de cerca de 900 reais.

Na casa do agente penitenciário Cleiton Paulino de Souza,foram encontrados 23 celulares, alguns embalados e prontos para serem entregues no presídio, além de balança de precisão e oito mil seiscentos e vinte e sete reais (8.627,00) em dinheiro.

O nome da operação CHIP é em referência ao agente penitenciário preso e suspeito de levar celulares e chips para dentro do IPCG – Instituto Penal de Campo Grande .

A operação CHIP encerra com o bagageiro de uma caminhonete lotado de alimentos apreendidos no IPCG, proibidos de serem comercializados em estabelecimentos penais, conforme Termo de Ajuste de Conduta firmado entre o Ministério Público e a AGEPEN. Todos os alimentos foram recolhidos e doados ao Asilo São João Bosco. A Operação CHIP teve apoio do Grupo de Choque da Polícia Militar.                      

 

Texto: Waléria leite – Assessora de Comunicação/Jornalista

Imagem: acervo MPMS