A “Operação Mudra”, desencadeada na manhã do dia 23 de julho de 2018, a partir das 6h, em ação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), 3ª Promotoria de Justiça de Nova Andradina, Polícia Civil de Nova Andradina, Polícia Militar de Dourados e Nova Andradina, do 3º CIPM e da Agência de Inteligência da PM de Dourados, visa dar cumprimento a 18 mandados de busca expedidos pelos Juízos da 2ª Vara Criminal de Dourados e da Vara Criminal de Nova Andradina, nas cidades de Campo Grande, Terenos, Dourados, Caarapó, Nova Andradina e Porecatu/PR. Na Operação, foram realizadas ainda, 6 mandados de prisão preventiva, 3 já presos e 3 soltos, além de 2 flagrantes com um total de 8 prisões.

Os mandados foram expedidos em decorrência das provas colhidas em investigações desenvolvidas pelo GAECO e pela Polícia Civil, que demonstram a atuação criminosa do Primeiro Comando da Capital mediante ordens emanadas pelos seus líderes de dentro de presídios de segurança máxima do Estado de Mato Grosso do Sul, que foram executadas por membros da facção criminosa que se encontram em liberdade. 

Apurou-se que a organização criminosa desenvolve ações voltadas ao seu fortalecimento e domínio dos presídios e das áreas de interesse para o tráfico de drogas, um dos meios de obtenção para seu autofinanciamento, ao lado da prática de crimes contra o patrimônio, especialmente de roubos.

Além disso, foi possível comprovar a ocorrência de julgamentos pelo “Tribunal do Crime”, que desencadearam crimes de homicídios executados nos Estados de Mato Grosso do Sul e do Paraná.

Mudra

Os membros da organização criminosa Primeiro Comando da Capital utilizam, dentro outros, gestos simbólicos feitos com as mãos para se identificarem. Mudras são gestos simbólicos feitos com as mãos, utilizados no Yoga, budismo e na dança indiana.

 

 

Texto e foto: GAECO