Laudo médico comprova que Bruno da Rocha, acusado de matar o Major da reserva do Exército Paulo Settervall, de 57 anos, em Bonito, era totalmente capaz de entender o caráter ilícito de sua ação. A defesa de Bruno requereu a realização de perícia psiquiátrica para atestar sua situação mental, tendo o perito concluído que ele era totalmente capaz de entender o caráter ilícito de sua conduta, com sua capacidade de autodeterminação meramente diminuída, mas não abolida.

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio do Promotor de Justiça João Meneghini Girelli, ofereceu denúncia em face de Bruno da Rocha pela prática do crime de homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima e por motivo fútil, pois o crime teria sido praticado unicamente em razão de a vítima ter se recusado a dar um cigarro ao denunciado.

Entenda o caso

Conforme o Inquérito Policial, no dia 14 de abril de 2019 Paulo Settervall estava a passeio com familiares em Bonito e, por volta das 21h50min, fumava um cigarro na calçada em frente ao hotel onde estava hospedado.

Bruno que trafegava em uma bicicleta abordou a vítima e pediu um cigarro, porém, não foi atendido. Logo em seguida, já sem a bicicleta, Bruno retornou de maneira sorrateira e ardilosa, e desferiu um golpe de faca na região torácica de Paulo, causando-lhe a morte.

Texto: Elizete Alves/Jornalista - Assecom