A Promotora de Justiça Jiskia Sandri Trentin, titular da 50ª Promotoria de Justiça da Capital, encerrou, nesta segunda-feira (20/3), a Campanha “Doação de Livros 2022”, com saldo de 700 obras literárias, que serão distribuídas para as unidades penais de regime fechado do Estado.

O encerramento da campanha foi realizado com entrega simbólica no gabinete do Diretor-Presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen/MS), Rodrigo Rossi Maiorchini, e contou com a presença do Chefe de Gabinete da Agepen, Luiz Rafael de Melo Alves; da Diretora de Assistência Penitenciária, Maria de Lourdes Delgado Alves; da Chefe da Divisão de Assistência Educacional em substituição legal, Luciane Rosa de Araújo; e da servidora Hellen Ricalde Benevides.

A iniciativa é promovida pelo Grupo de Atuação Especial da Execução Penal (Gaep) e contou com o apoio de mais de 20 comarcas do Estado. As obras irão integrar as bibliotecas das unidades penais, levando aos reclusos acesso à cultura e ao conhecimento. A leitura contribui no processo de reinserção social do custodiado, diante da capacidade de agregar valores ético-morais em sua formação.

Para o Diretor-Presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, a parceria com o MPMS é fundamental para fomentar iniciativas que objetivem a reinserção social do interno e do egresso do sistema carcerário e socioeducativo. “Os apenados ainda podem conseguir a remição de pena, a partir do projeto de Remição pela Leitura, além de trazer dignidade, cultura, mudança de mentalidade e novas vivências”, reforçou.

A Promotora de Justiça Jiskia Sandri Trentin destacou a importância das parcerias para melhorar o sistema prisional: “O mais importante para nós, do Ministério Público, é buscar aliados e parceiros para melhorar o sistema prisional, fazer com que se torne um sistema humanizado, para proporcionar condições harmônicas para o retorno do indivíduo à sociedade. Sabemos que a ressocialização não é uma utopia, temos exemplos vivos de pessoas que foram acolhidas por projetos, tiveram oportunidades de ocupação produtiva, inclusive pessoas que reincidiram e depois foram transformadas pelo excelente trabalho que vocês fazem no sistema prisional, mesmo com todas as deficiências existentes”.

 

 

Texto: Ana Carolina Vasques/Jornalista-Assecom MPMS

Fotos: Luana Silva/Estagiária de Pós-Graduação em Jornalismo MPMS