Mandados e prisão
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), cumpre nessa segunda-feira (15/08) 4 MANDADOS DE PRISÃO TEMPORÁRIA, expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul em desfavor de: GILMAR ANTUNES OLARTE e sua esposa ANDRÉIA NUNES ZANELATO OLARTE, EVANDRO SIMÕES FARINELLI e IVAMIL RODRIGUES DE ALMEIDA.
Cumprimento de 6 mandados de busca e apreensão nos seguintes locais, todos em Campo Grande:
A) residência do casal OLARTE;
B) na empresa de Andréia Olarte denominada "Casa da Esteticista";
C) na residência de IVAMIL RODRIGUES DE ALMEIDA;
D) no escritório de IVAMIL RODRIGUES DE ALMEIDA, empresa denominada "Ivamil Eventos Consultoria e Assessoria Ltda.”;
E) na residência de EVANDRO SIMÕES FARINELLI;
F) no endereço comercial de EVANDRO SIMÕES FARINELLI - empresa denominada "Chassi Automotivo Ltda.".
As prisões e os mandados de busca e apreensão foram expedidos no bojo de procedimento investigatório criminal conduzido pelo GAECO, em que se apura a prática dos crimes de LAVAGEM DE DINHEIRO, ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA E FALSIDADE IDEOLÓGICA.
Os fatos apurados possuem conexão com a Operação Adna, em trâmite no Tribunal de Justiça, em que se atribui a GILMAR OLARTE a prática do crime de corrupção passiva.
As investigações tiveram início a partir dos dados obtidos com a quebra do sigilo bancário de ANDRÉIA OLARTE e de sua empresa (Casa da Esteticista), além de informações de que, entre os anos de 2014 e 2015, enquanto GILMAR OLARTE ocupava o cargo de Prefeito Municipal, sua esposa adquiriu vários imóveis na capital, alguns em nome de terceiros, com pagamentos iniciais em elevadas quantias, fazendo o pagamento ora em dinheiro vivo, ora utilizando-se de transferências bancárias e depósitos, os quais, a princípio, são incompatíveis com a renda do casal.
Para tanto, o casal Olarte contou com a ajuda de Ivamil Rodrigues, corretor de imóveis e braço direito do casal nas aquisições imobiliárias fraudulentas e Evandro Farinelli, pessoa que cedia o nome para que as aquisições fossem feitas em nome de Andréia Olarte.
Texto: GAECO
Foto: site campograndenews