O Promotor de Justiça da 27 ª Promotoria da Infância e Juventude, Sérgio Fernando Raimundo Harfouche, proferiu palestra nesta sexta-feira (02/12) no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. O evento organizado pelo curso de Direito da Faculdade Estácio de Sá reuniu profissionais e acadêmicos para discutir a carreira jurídica.

Na palestra, o Promotor de Justiça contou como iniciou sua carreira no Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul e como é a atuação de Promotor: “Ao escolhermos uma carreira, nós abraçamos uma sequência de vida, e precisamos muito mais do que um bom salário e um posição social, nós temos uma missão social e eu encontrei no Ministério Público essa oportunidade”, destacou o Promotor.

Na sequência, ele apresentou como exemplo de seu trabalho o  ProCEVE – Programa de Conciliação para Prevenir a Evasão e a Violência Escolar – que teve amplo destaque na mídia local e nacional. O ProCEVE é um programa que visa despertar o senso de responsabilidade nos alunos com problemas disciplinares, e que conta com a participação dos pais, diretores e professores, por meio de práticas educacionais restaurativas dentro do ambiente escolar.

O Promotor expôs os motivos que levaram à criação deste programa e os resultados obtidos desde que foi inserido nas escolas municipais e estaduais de Mato Grosso do Sul: “a prática de ação educacional não é medida socioeducativa, é apenas uma resposta administrativa escolar, que consiste em reparação de danos, isso tudo acompanhado dentro de uma orientação pedagógica”, explicou Sérgio Harfouche.

O Promotor finalizou a palestra dando um recado aos acadêmicos que visam à carreira dentro do Ministério Público: “Eu tenho certeza que se vocês começarem a olhar a ação do Ministério Público, vocês vão se interessar muito mais, por que o que marca o MP é a representatividade do Júri, no entanto há uma amplitude muito maior”.

O evento contou ainda com a presença da Promotora de Justiça da Vara de Execuções Penais Regina Dörnte Broch e da Promotora da 53ª Promotoria de Justiça Paula Volpe.

Texto: Ana Carolina Vasques – Jornalista / ASSECOM

Foto: Giovana Silveira