Dando continuidade ao VI Congresso Estadual do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, foi realizada a premiação do 23º Concurso de Melhor Arrazoado Jurídico "Roberto Luiz Mafra Machado de Castro".

E teve como integrantes da comissão julgadora de 2016, nas áreas cível e criminal, o Procurador de Justiça Evaldo Borges Rodrigues da Costa, o Procurador de Justiça aposentado; José Carlos de Oliveira Robaldo, além dos Promotores de Justiça: Radamés de Almeida Domingos, Antonio André David Medeiros e Gevair Ferreira Lima Júnior.

Na oportunidade, a Comissão Julgadora fez a entrega dos certificados aos três colocados na área Cível, sendo, em 1º lugar, a Promotora de Justiça Nara Mendes dos Santos Fernandes; em 2º lugar, o Promotor de Justiça Luciano Bordignon Conte e, em 3º lugar, a Promotora de Justiça Ana Cristina Carneiro Dias.

Na sequência, foram entregue os certificados aos três colocados na área criminal. Em 1º lugar, ficou o Promotor de Justiça Luiz Eduardo de Souza Sant’Anna Pinheiro; em 2º lugar, ficou o Promotor de Justiça Luiz Antonio Freitas de Almeida e, em 3º lugar, ficou a Promotora de Justiça Ana Cristina Carneiro Dias.

Também foi apresentado um Painel Institucional com o tema: “Ministério Público - Desafios e Perspectivas” que teve como debatedores o Procurador-Geral de Justiça de Mato Grosso do Sul, Paulo Cezar dos Passos, o Procurador-Geral de Justiça de Goiás, Lauro Machado Nogueira, e o Procurador-Geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Poggio Smanio.

Em sua fala, o Procurador-Geral do MPMS, Paulo Passos, enfatizou aos Promotores e Procuradores de Justiça, em relação à votação das “10 Medidas contra a Corrupção”, que “há um revanchismo da classe política ao Ministério Público e essa situação exige reflexão acerca da nossa Instituição, para que nós possamos continuar a exercer as nossas atribuições e representar a sociedade que acredita e que confia no Ministério Público”, ponderou.

O Procurador-Geral de Justiça do Estado de Goiás, Lauro Machado Nogueira também pontuou sobre a votação, que, “o momento é crítico, mas o Ministério Público não está sozinho, temos a sociedade ao nosso favor, uma vez que o Brasil está passando por um momento de crise ética”, concluiu.

E, por fim, o Procurador-Geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Poggio Smanio, também expôs a sua opinião, ressaltando que, “tudo que o Ministério Público tem construído e conquistou foi para a sociedade e que tudo que nós do MP defendemos é para defender esses direitos, nenhuma instituição como a nossa cumpriu tanto, o que prometeu fazer”.

Já no período da tarde, o Procurador de Justiça do Ministério Público de São Paulo e Diretor da Escola Superior do Ministério Público de São Paulo, Antônio Carlos da Ponte, explanou sobre o tema: “Mandados de Criminalização”.

Texto e Fotos: Elizete Alves/Jornalista - assecom MPMS