O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do Promotor de Justiça Clóvis Amauri Smaniotto, ajuizou ação penal em desfavor dos réus Luiz Alberto Bastos Barbosa e Anderson Sanches Pereira, pelos crimes de latrocínio, ocultação e destruição parcial de cadáver, e receptação, contra a vítima musicista Mayara Amaral.

Foi oferecida denúncia contra o réu Luiz Alberto Bastos Barbosa pelo crime de latrocínio, agravado pelo motivo torpe, ou seja, por ódio da vítima e contra pessoa com envolvimento amoroso - violência doméstica. Ele também é acusado pela ocultação e destruição parcial de cadáver, agravado para assegurar a impunidade e vantagem do crime de latrocínio, com uso de fogo e que podia resultar em crime comum. Já o réu Anderson Sanches Pereira foi denunciado pelo crime de receptação.

De acordo com a ação penal ajuizada, o Promotor de Justiça Clóvis Amauri Smaniotto pede que seja mantida a prisão preventiva de Luiz Alberto Bastos Barbosa e Anderson Sanches Pereira, este último, porque é reincidente e foi condenado anteriormente pela prática do crime de roubo majorado, tendo cumprido a sua pena, beneficiado com indulto no dia 21/3/2016.

O Promotor de Justiça pede, ainda, que além da condenação com pena de prisão, sejam os réus condenados à reparação de danos morais e materiais aos seus herdeiros.

Em entrevista, o Promotor de Justiça esclareceu que, de acordo com a acusação, o réu Luiz Alberto Bastos Barbosa poderá ser condenado a uma pena de 21 a 33 anos de prisão e o réu Anderson Sanches Pereira, a uma pena de 1 a 3 anos de prisão. Esclareceu também que o crime de latrocínio agravado, pelo qual o réu Luiz Alberto foi denunciado, é o crime mais grave das leis penais brasileiras, não havendo que se falar neste caso em crime de homicídio/feminicídio conforme cogitações e especulações divulgadas na imprensa.

Texto: Elizete Alves/Jornalista - Assecom

Foto: Arquivo Assecom