O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do Procurador de Justiça e Coordenador do CAOHURB Evaldo Borges Rodrigues da Costa e da Promotora de Justiça Luz Marina Borges Maciel Pinheiro protocolou, na última quinta-feira (14/9), uma petição ao Juiz de Direito da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, na qual sugere dois locais para fixar a estátua do escritor Sul-Mato-Grossense, Poeta Manoel de Barros. A escolha ficará a critério do prefeito Municipal de Campo Grande e do Governador do Estado.

De acordo com o pedido, o Procurador de Justiça Evaldo Borges Rodrigues da Costa sugere que seja instalada a estátua no canteiro central dos Altos da Avenida Afonso Pena, talvez próximo ao “M” da pré-homenagem ali já existente ao Poeta, ao lado ainda do futuro “Aquário do Pantanal”; ou ainda, no canteiro do início da Avenida do Poeta, habitat natural entre os quatis, pequenos símios, capivaras, aves e a flora nativa, onde poderia residir, poetando, em bucólica segurança, ambos os lugares para a eterna visitação pública da humanidade e dos seus personagens prediletos.

O pedido se deu diante do impasse em instalar a obra no canteiro central da avenida Afonso Pena, entre as ruas Rui Barbosa e 13 de Maio, área tombada pelo patrimônio histórico e cultural da cidade e que para qualquer intervenção no canteiro da avenida seria necessária a aprovação da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campo Grande e também do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul.

Enquanto não seja definido o local para a instalação da obra, a estátua de bronze do poeta Manoel de Barros está em exposição no Museu de Arte Contemporânea (Marco), em Campo Grande.

Estátua

Em 2016, o governo de Mato Grosso do Sul encomendou ao cartunista e escultor campo-grandense Victor Henrique Woitschach, uma estátua de bronze para homenagear o centenário de nascimento do poeta. A escultura, de 400 quilos, e que demandou um investimento de R$ 232 mil, foi apresentada em abril deste ano.

O projeto faz parte das comemorações do centenário do poeta, festejado em 2016. O trabalho levou quase 4 meses para ficar pronto e foram necessários 400 quilos de bronze para produzir até uma réplica do sofá da casa de Manoel.

Para ter acesso a petição, consulte: SAJ/MP n. 08.2017.00219354-5.

Texto: Elizete Alves/Jornalista – Assecom MPMS

Foto: Arquivo