Após o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do Promotor de Justiça Clovis Amauri Smaniotto, propor ação penal em face de Rivelino Mangelo, Rogério Nunes Mangelo e Alberto Rivelino Nunes Mangelo pelo crime de latrocínio praticado contra o ex-vereador Cristóvão Silveira e sua esposa Fátima de Jesus Diniz Silveira, o Juíz de Direito Wilson leite Corrêa condenou os réus, somadas as penas, a 94 anos de anos de prisão em regime fechado.

O crime aconteceu na tarde do no dia 18 de julho de 2017, em uma chácara do casal localizada na saída para Rochedo, em Campo Grande.

Rivelino Mangelo foi condenado a 48 anos de reclusão, mais 1 ano de detenção e 70 dias-multa pelos crimes: de latrocínio contra o ex-vereador e a esposa; vilipêndio de cadáver da vítima Fátima; destruição parcial de cadáver e receptação.

Já Rogério foi condenado a 45 anos de reclusão e 40 dias-multa pelo crime de latrocínio também contra as duas vítimas.

Conforme consta na denúncia, Rivelino e os filhos Rogério e Alberto Nunes Mangelo, 21, com ajuda de Diogo André dos Santos Almeida, 21, (falecido), roubaram uma caminhonete Mitsubishi L200 2015/2016, avaliada em R$ 102 mil; uma televisão led de 40 polegadas, avaliada em R$ 1.499,99, uma arma de fogo não identificada, dois aparelhos celulares, duas alianças de ouro e R$ 1.231,00 em dinheiro, pertencente ao casal.

Crime

O ex-vereador Cristóvão Silveira e a esposa Fátima foram assassinados no dia 18 de julho do ano passado, logo após chegarem em sua chácara. O ex-vereador recebeu um primeiro golpe na nuca, do qual quebrou a sua coluna, e teve o dedo decepado ao tentar se defender das facadas.

Ao ver que o marido sendo agredido, Fátima tentou ajudá-lo com um cabo de vassoura, mas caiu no chão e foi atacada com dois golpes de facão por Rivelino. O caseiro negou que tenha tinha tido relação sexual com Fátima, mas confessou que tirou suas roupas e passou as mãos em suas partes íntimas.

Ele foi socorrido depois que a dona de um bar, que fica a 800 metros da chácara, acionou o socorro. Segundo ela, Rivelino chegou a dizer que sete homens invadiram o local para roubar. Mas, após ser levado para depoimento acabou confessando a autoria dos assassinatos.

Texto: Elizete Alves/Jornalista – Assecom MPMS