Em assembleia realizada nesta segunda-feira (4/6), o Promotor de Justiça George Cássio Tiosso Abbud esteve reunido com os proprietários das empresas de gás do município de Costa Rica com objetivo de equacionar o quadro vivenciado pela população local devido a crise de abastecimento de gás GLP, decorrente da paralisação dos caminhoneiros de todo o Brasil, para que os consumidores do Município de Costa Rica não sejam prejudicados com a prática de preços acima do valor de mercado.

Durante a reunião, os revendedores de gás GLP firmaram o compromisso de cobrar preços ao consumidor, à vista, no valor máximo de 75 reais. Na hipótese de concretizar-se o aumento anunciado pela Petrobrás, nos próximos 30 dias, da ordem de 8,9%, o preço máximo a ser praticado será o de 80 reais. O compromisso é firmado pelos revendedores de gás para viger pelos próximos 30 dias.

Na próxima semana, o Ministério Público do Estado e o Procon irão participar de uma reunião nas distribuidoras de gás de Campo Grande, para apurar eventual prática de preço do gás vendido mais barato para distribuidores da capital, e mais caro para dos revendedores do interior.

Na última quarta-feira (30/5), o Promotor de Justiça George Cássio Tiosso Abbud também esteve reunido com o Delegado de Polícia do Município de Costa Rica, Alexandro Mendes; com o Diretor do Procon Walder de Freitas, além dos sócios-proprietários de postos de combustíveis do Município, para discutir sobre o valor do preço repassados aos consumidores.

Após debates e esclarecimentos, os sócios-proprietários de postos de combustíveis firmaram o compromisso com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, de que irão cobrar dos consumidores preços, à vista, na bomba de até 10% sobre o valor da nota fiscal de aquisição do óleo diesel; em 13% sobre o valor da nota fiscal de aquisição da gasolina e em 15% sobre o valor da nota fiscal de aquisição de etanol. Na hipótese de o custo implicar na realização do frete, o valor será considerado para fixação do preço final na bomba de combustível. O compromisso valerá pelos próximos 60 dias.

O Promotor de Justiça enfatiza que a reunião foi realizada diante da necessidade da adequação dos preços de combustíveis praticados no município de Costa Rica, em comparação aos praticados por municípios próximos, e que é objeto de uma reivindicação dos caminhoneiros que se encontravam mobilizados na entrada da cidade.

Na ocasião, o Promotor de Justiça ressaltou aos donos de postos de combustíveis que, esta semana, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, juntamente com o Procon irá participar na distribuidora de combustível de Campo Grande para apurar a razão de o preço do combustível ser vendido mais barato para os postos da Capital, e mais caro para os postos do interior, bem como a distinção injustificada de preços de venda dos combustíveis para os “postos bandeirados” e postos de “bandeiras branca”.

Texto: Elizete Alves/Jornalista – Assecom MPMS

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