O Promotor de Justiça Luiz Eduardo Sant’Anna Pinheiro, titular da 12ª promotoria de Justiça de Dourados, participou do lançamento como coautor do livro “A Luta por Justiça no Júri”. O lançamento aconteceu nesta última sexta-feira (17/8), durante o VIII Encontro dos Promotores do Júri, realizado no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça de Mato Grosso, na cidade de Cuiabá.

A obra reúne 35 artigos de Membros do Ministério Público Brasileiro. É uma publicação conjunta do Núcleo do Tribunal do Júri do MP/MT (Nujuri) e Associação dos Promotores do Júri (Confraria do Júri).

De acordo com o Promotor de Justiça Luiz Eduardo Sant’Anna Pinheiro a obra representa a junção de relatos de júris escritos por colegas Promotores de Justiça, descrevendo as experiências vivenciadas por aqueles que atuam em defesa da vida no plenário do júri. “São belos relatos dessa luta do Ministério Público durante a atuação nas investigações, processos, plenário do júri, tudo em prol da promoção da justiça e tutela do corpo social”, conclui destacando que “é uma honra ter o meu artigo "MISTÉRIO NA FRONTEIRA: Perversidade disfarçada de obra do acaso" publicado neste inédito livro.

O prefácio da obra ficou a cargo do ministro do Superior do Tribunal de Justiça e professor de graduação e pós-graduação em Processo Penal, Néfi Cordeiro. “Vêm nessa obra promotores criminais, especialmente de Mato Grosso, a narrar sua vida no Júri. É fonte de conhecimento, de frustração no injusto, de alegria no sucesso da justiça, de esperança!”, ressaltou.

O Ministro lembrou o quanto é difícil e exigente a atuação do promotor do Júri, como representante da sociedade. “Impede o Estado a vingança privada, mas em contrapartida promete realizar justiça. Na representação da vítima, da sociedade, vem o técnico agente ministerial a atuar, pedindo e convencendo pela condenação do culpado, mas preocupando-se em não atuar para a condenação de quem ele próprio não se convença da culpa”.

Os organizadores enfatizaram que os artigos foram escritos por quem diariamente lida com as mazelas e as tragédias da humanidade. “Aqueles que recebem em seus gabinetes as famílias pranteadas pela dor dilacerante do luto. Aqueles que deitam o olhar sobre o sentimento causticante da perda, de forma compassiva e piedosa, e entregam-se em verdadeira doação como instrumento de concretização da justiça”.

Para ler o artigo basta acessar o link: http://www.confrariadojuri.com.br/docs/artigos_view2.asp?cod=153
 

Texto: Informações MPMT - Editado por Elizete Alves/Jornalista - Assecom