O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio do Promotor de Justiça Luiz Eduardo Lemos de Almeida, deliberou no Inquérito Civil n. 06.2019.00000035-2 pela liberação do Estádio Pedro Pedrossian (Morenão) para a realização de partidas do Campeonato Sul-Mato-Grossense de Futebol Profissional – Série A – 2019.

De acordo com a deliberação, na quarta-feira (16/01), a 43ª Promotoria de Justiça recebeu do DAEX (Departamento Especial de Apoio às Atividades de Execução) o Relatório de Vistoria nº 002 contendo informação de que não foram identificadas, por meio de inspeção visual, patologias, danos ou problemas graves que possam impedir o uso do estádio.

Na mesma data, o Promotor de Justiça se reuniu com o engenheiro Eduardo Aleixo, subscritor do laudo de vistoria de engenharia, acessibilidade e conforto entregue na Promotoria de Justiça pela Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, e referido profissional teve acesso ao Relatório de Vistoria n. 002 DAEX/CORTEC-EA/2019, oportunidade em que, diante de algumas anomalias apontadas, aduziu “[...] que, no Morenão não há risco algum de incidente, sendo que as armaduras expostas não apresentam índice de ferrugem significativo, de modo a não comprometer a estrutura do imóvel. ”

Ainda, de acordo com a deliberação, visita e inspeção realizada nesta quinta-feira (17/01), confirmaram que o contido nos laudos técnicos e fatores que representam maior cuidado e atenção no Estádio Pedro Pedrossian (Morenão) são aqueles classificados como sendo de “risco médio”, para os quais foi assinado o prazo de três meses para reparos e eliminação.

Sendo assim, o Promotor de Justiça concluiu que o Estádio Pedro Pedrossian (Morenão) atende razoavelmente às condições de segurança e conforto para realização de jogos de futebol profissional e utilização de suas dependências por parte de torcedores-consumidores, limitado, no entanto, ao máximo de 12.781 torcedores no estádio, apenas nos setores cobertos.

Os reparos a serem feitos, dentro do prazo assinado, serão acompanhados pelo Ministério Público.

Texto e fotos: Ana Paula Leite/jornalista Assecom MPMS