Após quase 9 horas de julgamento com atuação marcante da Promotora de Justiça Aline Mendes Franco Lopes, o réu Luís Alberto Bastos Barbosa – acusado de assassinar a musicista Mayara Amaral em 2017, foi condenado a 27 anos e dois meses de reclusão em regime fechado.

A sentença foi proferida pelo Juiz de Direito da 2ª Vara do Tribunal do Júri Aluísio Pereira dos Santos que após ler os votos do conselho de sentença anunciou a condenação do réu.

Com  destaque para a atuação da Promotora de Justiça Aline Mendes Franco Lopes, o julgamento foi marcado por comoção dos familiares e amigos da musicista. Desde o início, a Promotora reforçou a qualificadora de feminicídio, apresentando aos jurados os motivos que levaram o réu a cometer o crime.  Ao longo de sua sustentação, a Promotora apresentou detalhes do caso que descontruíram os argumentos da defesa.

A defesa, no entanto, alegou que o réu “não tinha condições reais de discernimento”, por conta do uso de álcool e drogas na noite do crime”, sustentando a tese semi-imputabilidade.

O Ministério Público Estadual pediu a condenação mediante quatro qualificadoras: motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima, ocultação de cadáver e furto e feminicídio. Ao final, os jurados aceitaram a denúncia do MPMS e condenaram Luís Alberto Bastos em todas as qualificadoras.

O caso

O caso que ganhou repercussão nacional e internacional, ocorreu em julho de 2017. Mayara Amaral, foi assassinada a golpes de martelo por Luís Alberto Bastos. O corpo foi encontrado parcialmente carbonizado em uma estrada localizada na região da cachoeira do Inferninho, saída para Rochedo.  

 

 

Texto: Ana Carolina Vasques/Jornalista-Assecom

Fotos: Raysa Lopes