Com o objetivo de valorizar os reeducandos do Sistema Prisional de Campo Grande, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul participou nesta sexta-feira (19/7) da 6ª edição do Prêmio Benjamin Padoa. O evento, em que se comemora os 20 anos do Conselho da Comunidade, aconteceu na Faculdade Estácio de Sá.

Compuseram a mesa de solenidades: o Procurador de Justiça e Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais e do Controle Externo da Atividade Policial, Helton Fonseca Bernardes; a Presidente do Conselho da Comunidade e Promotora de Justiça da 2ª Vara de Execução Penal, Regina Dornte Broch; a Promotora de Justiça Renata Ruth Fernandes Goya Marinho, em substituição na 50ª Promotoria de Justiça; o Desembargador e Supervisor da Coordenadoria das Varas de Execução Penal, Luiz Gonzaga Mendes Marques; o Juiz da 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande, Albino Coimbra Neto; o Diretor-Presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Aud de Oliveira Chaves, representando o Governo do Estado; o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar de MS, Coronel Joilson Alves do Amaral; e o Secretário Executivo do Conselho da Comunidade, Nereu Alves Rios.

Os prêmios foram entregues às autoridades e parceiros do Conselho da Comunidade que acreditam na ressocialização e, consequentemente, fortalecem a sociedade, oferecendo dignidade aos reeducandos através de oportunidades de trabalho e crescimento pessoal.

Familiares de Benjamin Padoa (em memória) estiveram presentes e, na oportunidade, a filha e o neto relembraram os princípios que ele carregava sobre acreditar na humanidade e nas pessoas, ensinando-as a se reconciliar com a vida e com o destino, e que todos são passíveis de erros e igualmente humanos, mas que devem ter consciência de fazer diferente e seguir com sucesso. “Sejam felizes, pois era isso que desejava o meu avô”, finalizou Benjamin Padoa Neto.

Em sua fala, a Presidente do Conselho da Comunidade e Promotora de Justiça, Regina Dornte Broch, elogiou a importância do trabalho das Promotorias de Justiça e da Instituição na ressocialização dos internos. “ É um importante trabalho social por ser árduo e difícil, mas todos devem e podem olhar com um sentimento de recomeço”. Ela ainda ressaltou que mesmo que muitas vezes as metas não sejam alcançadas, deve sempre existir a esperança e a percepção de acreditar no ser humano. “Nós erramos, nós aprendemos com os erros, e estamos nessa vida para fazer do nosso passado um legado de aprendizado e fazer do nosso futuro a certeza de dias melhores”, enfatizou Regina Dornte Broch.

Texto: Rayssa Lopes/estagiária Assecom MPMS – sob supervisão de Ana Paula Leite/jornalista Assecom MPMS

Fotos: Rayssa Lopes