Uma equipe do Projeto Florestinha da Capital atendeu na manhã desta quarta-feira (4/3) 260 alunos da Escola Municipal Domingos Gonçalves Gomes, no bairro Jardim Colonial, em Campo Grande. Os trabalhos seguiram a mesma metodologia da Educação Ambiental realizada pelo Projeto, que é executada em forma de oficinas didáticas.

Além das oficinas normais, as crianças debateram e discutiram com os alunos sobre o Projeto Quapivara, de iniciativa do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, com participação de diversos órgãos da Prefeitura e do Governo do Estado, que objetiva a prevenção ao atropelamento de animais na Capital. Outras escolas já estão agendadas em continuidade ao Projeto Quapivara e aos trabalhos rotineiros de Educação Ambiental do Florestinha.

Como oportunidade, as crianças tiveram vários aprendizados com palestras, visitações a teatros, dentre outras experiências.

Na ocasião, foram ministradas palestras sobre “Reciclagem de papel”, referente aos problemas relacionados aos resíduos sólidos, e sobre “Ciclo da Água”, relacionada ao uso sustentável, poluição e escassez dos recursos hídricos.

Houve visitação ao museu de animais e peixes taxidermizados e de materiais utilizados em crimes ambientais, com palestra sobre fauna, pesca, atropelamentos de animais silvestres etc.

Ainda, houve apresentação do teatro de fantoches, com peças sobre as questões ambientais, como: desmatamentos, incêndios florestais e resíduos sólidos etc.

Foi realizada a exposição da maquete “Casa da Energia”. Trata-se de uma maquete de uma residência com todos os locais de consumo de energia (lâmpadas, chuveiros, ar-condicionado, geladeira, micro-ondas etc.). Com esta oficina é realizada a discussão e informação sobre os tipos de energia e a importância ambiental de se economizar este recurso.

Aconteceu o plantio de mudas nativas, com palestra sobre a flora (desmatamento, erosão de solos, controle de poluição e assoreamento), preservação, conservação e uso racional dos recursos hídricos.

E, ainda, foi realizada uma oficina sobre a conservação do solo, com palestra a respeito da importância da cobertura vegetal para a sua proteção.

Ao final dos trabalhos são entregues aos professores folhetos com os temas discutidos nas oficinas para que eles deem continuidade às informações, por meio da Educação Ambiental formal. A ideia é de que os alunos entendam que o ambiente é um sistema complexo e interativo, em que qualquer ente afetado, prejudica outros em cadeia, gerando desequilíbrios que vão interferir diretamente na qualidade de vida do ser humano.

Texto: Elizete Alves/ Informações Polícia Militar Ambiental