Nesta segunda-feira (8/6), o Procurador-Geral de Justiça, Alexandre Magno Benites de Lacerda, e a Promotora de Justiça e Secretária-Geral do MPMS, Bianka Karina Barros da Costa, bateram um papo com Membros e servidores da Instituição acerca do Plano de Biossegurança da COVID-19 implantado no âmbito da Instituição.

A conversa foi um convite da Escola Superior do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul que vem, ao longo das últimas semanas, trazendo para o debate, via teleconferência, temas urgentes e importantes que impactam a rotina tanto do público interno do MPMS quanto da sociedade como um todo.

Na live de hoje, o tema que mereceu destaque foi a implantação do plano de biossegurança, uma necessidade que obrigou a adesão de instituições, empresas e órgãos públicos e privados, diante da pandemia da COVID-19.

Atuando como mediador, o Promotor de Justiça e Conselheiro Administrativo-Consultivo da ESMP-MS Paulo César Zeni agradeceu a participação dos Membros convidados e aproveitou para destacar que, apesar de todas as dificuldades, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul vem conseguindo passar por esta situação de um modo muito eficiente. O Promotor lembrou que essa eficiência se deve a um planejamento a longo prazo: “A gente vem há muito tempo planejando a modernização do Ministério Público, e hoje, somos uma Instituição moderna, capaz de se adaptar rapidamente às mudanças. Conseguimos, em poucos dias, colocar todo mundo em condições de trabalho à distância. Conseguimos também configurar as reuniões do Conselho Superior, do Colégio e as reuniões de trabalho. Tudo por videoconferência! Apesar dos impactos, nós conseguimos rapidamente nos adaptar a essa nova realidade”.

Cabe destacar que o primeiro Ministério Público do Brasil que apresentou um plano de biossegurança foi o Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, e hoje, esse plano é referência nacional para o Ministério Público brasileiro. O Procurador-Geral de Justiça destacou a coerência do MPMS em resolver essas questões urgentes: “ O Ministério Público vem atuando de forma coerente, com unidade. Nós temos a Força-Tarefa instituída, que vem nos auxiliando nesse comitê de biossegurança. Vivemos momentos de absolutas incertezas, precisamos e necessitamos agir de forma racional, técnica e dialogando nacionalmente com os outros Ministérios Públicos e o Poder Judiciário, para que nós possamos tomar decisões técnicas fundadas na ciência, sem paixão política”, concluiu o Procurador-Geral de Justiça, Alexandre Magno Benites de Lacerda.

A Promotora de Justiça e Secretária-Geral do MPMS, Bianka Karina Barros da Costa, destacou a atuação do Ministério Público em antecipar os riscos e elaborar um plano que minimizasse os impactos na Instituição. A Promotora explicou que a premissa para a elaboração do plano de biossegurança no MPMS consistiu em identificar os riscos, avaliá-los e controlá-los.

A Secretária-Geral reforçou que essas medidas adotadas são também uma mudança cultural. O hábito de higienizar as mãos várias vezes é um dos fatores que mais impactam na diminuição dos riscos de contágio. Uma medida simples, que tem um efeito extremamente positivo.

A Promotora destacou ainda outras medidas obrigatórias como uso de máscaras dentro da Instituição, as sinalizações de distância entre as pessoas, a disponibilização de álcool em gel em todos prédios do MPMS e a limpeza constante das salas.

“Isso é uma reponsabilidade individual, mas também coletiva. Se cada um fizer a sua parte, poderemos num futuro próximo, se tudo permitir, voltar às atividades presenciais de forma segura”, concluiu a Promotora.

Para rever a live, acesse aqui.

 

Texto: Ana Carolina Vasques/Jornalista-Assecom