Há menos de uma semana da realização da 13ª Feira do Artesão Livre, os trabalhos estão a todo vapor para dar início à edição especial “Dia das Mães”, que acontece na próxima quinta-feira (6/5), em formato virtual, respeitando as medidas de biossegurança adotadas durante a pandemia.

Esta é a segunda edição realizada de forma remota, pelo aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp. O evento reunirá peças exclusivas e diferentes artesanatos confeccionados por reeducandos em unidades prisionais da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen).

A Feira do Artesão Livre é uma ação conjunta entre o MPMS, representado pela 50ª Promotoria de Justiça, de titularidade da Promotora de Justiça Jiskia Sandri Trentin, e a Agepen, tendo como colaboradores o Conselho da Comunidade de Campo Grande e o Instituto Ação pela Paz.

A idealizadora do Projeto “Feira do Artesão”, Jiskia Trentin, lembrou que realizar as vendas dos produtos confeccionados pelos reeducandos, por meio do grupo de WhatsApp, demonstra que, mesmo com a pandemia, o trabalho continua: “Desta forma, valorizamos as políticas de transformação do preso, como a laborterapia do artesanato, que propicia o uso do tempo na prisão com uma atividade útil e abre novos caminhos a quem está em débito com a sociedade”.

Conforme a Chefe da Divisão de Trabalho Prisional da Agepen, Elaine Cecci, a primeira edição virtual, realizada em dezembro do ano passado, foi um sucesso e superou as expectativas: “As peças são bem criativas e diversificadas. Parabenizo o empenho de todos os servidores envolvidos na organização e funcionamento das oficinas, bem como na qualidade dos produtos confeccionados pelos internos”.

Acesso ao grupo

O acesso ao grupo, onde serão expostas as fotos dos artesanatos a serem vendidos, pode ser realizado por meio do link https://chat.whatsapp.com/KZ8KJa54tl6HIVTmXJWoXW ou pelo celular (67) 99336-7742.

Este grupo se destina exclusivamente à exposição e à comercialização dos produtos confeccionados pelos internos das unidades prisionais dos regimes fechado e semiaberto de Campo Grande. Os valores arrecadados com a venda desse artesanato serão revertidos aos custodiados que os produziram e ao sustento de suas famílias.

Texto: Waléria Leite – Jornalista/Assessora de Comunicação

Imagem: Marketing