O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, o Corpo de Bombeiros Militar (CBM/MS), a Polícia Militar Ambiental (PMA) e o Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) apresentam, nesta quinta-feira (13/5), em evento on-line do Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, um relatório contendo critérios técnicos na definição de áreas prioritárias para atuação preventiva e de combate aos incêndios junto às propriedades rurais situadas no Pantanal de Mato Grosso do Sul.

O relatório elaborado é parte do Projeto “Pantanal em Alerta”, que tem o objetivo de definir estratégias de prevenção e combate aos incêndios florestais no Bioma Pantanal, detalhando quatro linhas de ação para a atuação preventiva prioritária, de monitoramento e educação ambiental, a saber: 1. Probabilidade de acúmulo de biomassa em áreas de risco climatológico e de baixo potencial de regeneração; 2. Áreas de recorrência de fogo em período proibitivo; 3. Propriedades rurais onde foram localizados os pontos de ignição em período proibitivo, apontadas no Relatório Técnico nº 001/21/Nugeo; 4. Propriedades rurais lindeiras às unidades de conservação localizadas no Bioma Pantanal (Estaduais e Federais).

Nesse sentido, foram identificadas 333 propriedades rurais, situadas nos Municípios de Aquidauana (15), Corumbá (262), Coxim (13), Miranda (3), Rio Verde de Mato Grosso (21), Sonora (9) e Porto Murtinho (10), dentre as quais, 80 possuem potencial acúmulo de biomassa em áreas de risco climatológico e de baixo potencial e regeneração, 142 possuem recorrência de fogo nos anos anteriores em período proibitivo, 90 contiveram pontos de ignição em período proibitivo no ano de 2020, apontadas no Relatório Técnico nº 001/21/Nugeo, e 21 são lindeiras às unidades de conservação Estaduais e Federais do Bioma Pantanal.

O objetivo deste levantamento é trabalhar em parceria com os proprietários das áreas na busca de trabalhos preventivos, visando evitar a ocorrência de incêndios.

Confira no anexo 1 da notícia o “Relatório de Áreas Prioritárias”.

 

Texto: Núcleo Ambiental do MPMS

Foto: Banco de imagens

 

Anexos da notícia