“Respeito, dignidade, liberdade e poder às mulheres!”. Com essas palavras a Subsecretária Municipal de Políticas para a Mulher, Carla Stephanini, empoderou um discurso para homenagear pessoas que atuaram e atuam na promoção dos direitos e dignidade da mulher em Campo Grande. O evento, em alusão ao Dia Internacional da Mulher, foi realizado nesta terça-feira (8/3) na Casa da Mulher Brasileira, a primeira do país, instalada em Campo Grande em 2015.

O encontro, que também comemorou os sete anos de instalação da CMB, contou com autoridades públicas que prestigiaram a entrega de placas de agradecimento a todos os titulares dos diversos órgãos que passaram pela Instituição. Na ocasião, as Promotoras de Justiça Paula da Silva Volpe, titular da 58ª PJ de Campo Grande e primeira Promotora de Justiça a representar o MPMS na Casa da Mulher Brasileira, Luciana do Amaral Rabelo, titular da 21ª PJ da Capital e Clarissa Carlotto Torres, titular da 72ª Promotoria de Justiça da CMB, receberam o reconhecimento pelos seus trabalhos desempenhados à frente da promotoria instalada na Casa.

Para a Promotora Luciana do Amaral Rabelo, que foi a titular da 72ª Promotoria de Justiça durante cinco anos, a homenagem é um reconhecimento à luta do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul que atua diuturnamente na proteção e garantia dos direitos das mulheres:

“Estou feliz e honrada, isso é um reconhecimento ao trabalho da Instituição. Refletindo sobre o tempo em que estive à frente da 72ª PJ, me sinto hoje com sensação de dever cumprido pelo período que passei aqui. Houve uma grande melhora nos trabalhos do Ministério Público Estadual através de projetos de atendimento às mulheres e prevenção à violência”.

A atual titular da 72ª PJ, Promotora de Justiça Clarissa Carlotto Torres, destacou a atuação do Ministério Público Estadual principalmente no período da pandemia, que apesar dos poucos atendimentos, em virtude das condições como o isolamento social, o MPMS sempre esteve atento e se reinventou para buscar outras formas de atendimento às mulheres em situação de violência doméstica:

“Durante este período oferecemos suporte por meio de chamadas de vídeos, que foi significativo e permitiu que muitas mulheres se sentissem amparadas e buscassem ajuda em momentos muito difíceis”.

Sobre a sua atuação na Casa da Mulher Brasileira, Clarissa Carlotto ressalta: “Para mim é uma alegria trabalhar aqui, um lugar tão organizado, com pessoas que buscam um mesmo ideal que é garantir o direito e proteger a mulher que é vítima de violência”.

A primeira Promotora de Justiça da Casa da Mulher Brasileira, Paula Volpe, reforçou a luta de todos para combater a violência contra mulheres e diminuir as desigualdades de gênero: “Fazendo parte do Ministério Público, temos todas um papel essencial na luta incansável pela observância dos direitos das mulheres, então pra mim é uma honra e uma grande alegria dividir essa homenagem com essas mulheres fortes, potentes e aguerridas. Juntas, nessa instituição tão séria e valorosa, podemos construir muito em prol das mulheres na agenda do combate à violência doméstica”.

Texto e fotos: Ana Carolina Vasques/Jornalista-Assecom MPMS