O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Procuradoria-Geral Adjunta de Justiça Institucional (PGAI) e pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplange), encerrou na última sexta-feira (1º/4) o primeiro ano de implantação dos OKRs (Objectives and Key Results), metodologia de gestão focada em simplificar a definição e rastreamento dos objetivos e resultados-chave de uma organização. A ferramenta é ministrada pelo professor Marcos Barros, fundador da Oxford Business Masters na Inglaterra, e vem sendo aplicada no MPMS desde abril de 2021, sendo dividida em quatro ciclos trimestrais no ano.

O primeiro ano de implantação, coincidiu com a reunião de encerramento do ciclo inicial de 2022, que ocorreu de forma híbrida (on-line e presencial), e foi conduzida pelo Procurador-Geral Adjunto de Justiça Institucional, Paulo Roberto Gonçalves Ishikawa. A primeira palestra da tarde foi de Anderson Kenji Mise, que falou sobre objetivos, engajamentos e a persecução da OKR com a experiência vivida no Nubank, empresa em que atua.

Da Inglaterra participaram o professor Marcos Barros e Chris Sheppard, da Oxford Business Masters, que compartilharam as experiências vividas e falaram sobre o livro “Breaking The Chains of Bureaucracy”, lançado na Amazon, ainda sem tradução para o português, e que possui em seu capítulo 8 o estudo de caso da implantação dos OKRs no Ministério Público de Mato Grosso do Sul.

Paulo Roberto Ishikawa agradeceu ainda o apoio e a dedicação do professor Marcos Barros, responsável por trazer um novo olhar de gestão para o MPMS, e ressaltou que a instituição tem se tornado modelo para outros Ministérios Públicos brasileiros que hoje têm equipes motivadas e já demonstraram intenção de aplicar a metodologia em suas organizações, graças aos avanços promovidos pela ferramenta.

O Promotor de Justiça Paulo Cesar Zeni, Assessor Especial e Coordenador do Comitê Gestor do SAJ e do Laboratório de Inovação do MPMS, pontuou sobre a inovação que acredita estar acontecendo na instituição devido à metodologia, principalmente na gestão da área-fim. “A transição do que foi bem-sucedido na área-meio e começa a alcançar a atividade-fim do Ministério Público é revolucionária, de grande potencial. Um excelente trabalho desenvolvido pela Seplange, uma inspiração esta dedicação de todos!”

O Procurador de Justiça e Coordenador do Caocrim, Helton Fonseca Bernardes, participou de forma on-line, representando o Procurador-Geral de Justiça, Alexandre Magno Benites de Lacerda, e agradeceu a participação e engajamento da instituição, tão motivada. “Agradeço também ao professor Marcos Barros pela atenção especial dada ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul, afinal acreditamos que essa é uma metodologia que tem se tornado um hábito na instituição”.

A diretora da Seplange, Sabrina Lopes Baes Figueira Ferreira, ressaltou as conquistas de cada setor alcançadas neste ano e a união entre as lideranças como um objetivo único. “O projeto busca impactar pessoas. Um problema tem de ser encarado como algo positivo. Admitir o problema é encará-lo como desafio, e admiti-lo é só o primeiro passo para o resolver”.

 

Novos times

Nesse ciclo, estavam presentes, além dos setores da área-meio: o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e da Juventude; o Núcleo da Infância e da Juventude; o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Cíveis, do Consumidor e do Idoso (CAOCCI); o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça dos Direitos Constitucionais do Cidadão, dos Direitos Humanos e das Pessoas com Deficiência (CAODH); o Núcleo da Cidadania (Nuci); o Núcleo de Promoção da Igualdade Étnico-Racial (Nupier); o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais e do Controle Externo; o Núcleo Criminal (Nucrim); o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente, da Habitação e Urbanismo e do Patrimônio Histórico e Cultural (Caoma), o Núcleo de Georreferenciamento (Nugeo); o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Patrimônio Público e Social, das Fundações e Eleitoral; o Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gacep); e a Gestão de Estagiários de Direito (GED).

Até o momento foram feitas 139 certificações em OKR Masters, criados 27 times com a participação de 215 pessoas, envolvendo 228 objetivos e 630 OKRs criados. Foram quatro ciclos de OKRs, sendo três em 2021, quando foi implantada a metodologia, e agora acontece o último, encerrando um ano de projeto.

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Texto e fotos: Waléria Leite – jornalista/Assessoria de Comunicação