Nessa quinta-feira (23/11), a Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, a Escola Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo (ESMP) e a Associação Paulista do Ministério Público (APMP) promoveram, em Sorocaba, mais uma edição do ciclo de debates "MPSP: Diálogos sobre Democracia Interna". "Vocês construíram o Ministério Público brasileiro", declarou o Procurador-Geral de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, Alexandre Magno Benites de Lacerda, ressaltando a importância de São Paulo no contexto nacional.

Na conversa com os colegas, o chefe do MPMS, que é Promotor de Justiça, defendeu que para a Instituição o mais interessante é aumentar a gama de possibilidades para a formação da lista tríplice para o cargo de Procurador-Geral de Justiça. "Não acho que tem de ser Promotor ou Procurador. Tem de ser o melhor", disse Magno, que compartilhou com os presentes que o MPMS levou cinco anos para construir um consenso interno e com o poder político para reformular o seu modelo, passando por rejeições à proposta no Órgão Especial.

Na sua fala, Magno definiu o Procurador-Geral de Justiça do MPSP, Mario Sarrubbo como um quadro excepcional. "É óbvio que muitas vezes uma ligação dele resolve mais do que dez ligações minhas", afirmou Magno, referindo-se à defesa dos interesses institucionais em Brasília, uma tarefa permanente de que assume a Procuradoria-Geral de Justiça.

Sarrubbo, que esteve em Sorocaba nas companhias do Subprocurador-Geral de Justiça de Políticas Criminais do MPSP, José Carlos Cosenzo; do Diretor da ESMP, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa; do Chefe de Gabinete da PGJ, Fernando Pereira; da Assessora do Centro de Apoio Operacional Cível do MPSP, Izabela Angelica Queiroz Fonseca; do Assessor da ESMP, Zenon Lotufo; da Assessora da ESMP, Mylene Comploier, disse que enviará ao Órgão Especial um projeto que seja da classe como um todo. "Isso tem que ser alcançado com harmonia", argumentou.

Para além do cargo de Procurador-Geral de Justiça, Sarrubbo acha importante que se discuta, entre outros pontos, a possibilidade de Promotores integrarem as bancas de concurso. O Subprocurador-Geral de Justiça de Políticas Criminais do MPSP elogiou a inciativa do ciclo de debates, que já passou por Piracicaba, Taubaté, Ribeirão Preto, Bauru e São Paulo. "Que a gente chegue a um grande resultado", afirmou. "Na democracia não se vence por nocaute, mas por pontos", observou o Diretor da ESMP, que participou da condução dos trabalhos ao lado do Diretor da Faculdade de Direito de Sorocaba, Gustavo Gazzola; da Secretária do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPSP, Luciana Andrade Maia; e dos Promotores de Justiça José Júlio Lozano e Eduardo Francisco.

Texto e foto: Assessoria de comunicação MPSP