Oferecer um ambiente acolhedor e protegido, com suporte e tratamento adequado às pessoas dependentes de substâncias psicoativas (SPA). Esse é o tipo de tratamento que as famílias ou responsáveis buscam quando procuram internação para um dependente químico. Mas será que as unidades em Campo Grande estão aptas e oferecendo tratamento adequado?

Para garantir o cumprimento das normas e regras obrigatórias para o funcionamento regular da atividade de internação voluntária de pessoas usuárias de substâncias psicoativas,  o Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio dos Promotores de Justiça Paulo César Zeni e Daniela Cristina Guiotti, titulares da 67ª e 76ª Promotorias de Justiça de Campo Grande, respectivamente, promoveu reunião de trabalho nesta quarta-feira (1º/11), com as comunidades terapêuticas cofinanciadas pelo Município de Campo Grande, através de contrato de parceria fiscalizado pela Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos.

O encontro contou com a presença da Subsecretária dos Direitos Humanos, Thais Helena Vieira Rosa Gomes da Silva; da Defensora Pública, Eni Maria Sezerino Diniz; e dos representantes de 11 comunidades terapêuticas da Capital.

Na oportunidade, os Promotores de Justiça falaram sobre o trabalho de fiscalização do MPMS nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), nas estruturas das unidades de internação, na violação dos direitos humanos, bem como no cumprimento das normas e dos regulamentos obrigatórios para o funcionamento regular da atividade de internação voluntária.

A Defensora Pública também falou da atuação do órgão na fiscalização das comunidades terapêuticas e do acesso adequado à saúde dos acolhidos.

Já os representantes das unidades expuseram algumas dificuldades enfrentadas e tiraram dúvidas sobre as normas de funcionamento.

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Texto e fotos: Ana Paula Leite/Jornalista - Assecom MPMS